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Ex-deputado acusado de queimar sua casa continua preso

23 de janeiro de 2008, 23h01

Por Redação ConJur

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O ex-deputado estadual do Acre e tenente reformado da Polícia Militar Roberto Barros Filho e o seu filho vão continuar presos. A determinação é da ministra do Supremo Tribunal Federal, Ellen Gracie, que negou liminar em Habeas Corpus para os dois.

O militar e seu filho foram denunciados pelo Ministério Público do Acre por estelionato. Segundo a denúncia, os dois colocaram fogo na própria casa para receber o seguro no valor de cerca R$ 1 milhão. Eles estão presos preventivamente no Complexo Penitenciário Francisco de Oliveira Conde.

No Supremo, a defesa dos dois pediu o afastamento, “em caráter excepcional”, da Súmula 691, para que o Supremo possa analisar o HC. Isso porque o Superior Tribunal de Justiça negou liminar para revogar a prisão e a jurisprudência do STF o impede de analisar pedido de liminar contra decisão monocrática de tribunal superior.

Para a ministra, “a princípio, incide na espécie a Súmula 691”. Ellen Gracie negou a liminar e afirmou que “eventual reexame da matéria caberá à Turma competente para julgar o caso”.

HC 93.626