Diálogo aberto

Advogados públicos estão dispostos a negociar fim de greve

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19 de janeiro de 2008, 17h58

O presidente da Associação Nacional dos Advogados da União (Anauni), José Wanderley Kozima, afirmou nesta sexta-feira (18/1) que a categoria está disposta a negociar com o governo o fim da greve dos advogados públicos federais. “Tem que chamar os servidores e dizer exatamente, concretamente, qual é a situação. Se há necessidade de renegociação tem que dizer isso claramente, com prazos, condições, formas”, disse. As informações são da Agência Brasil.

A expectativa da categoria é de que na próxima semana seja realizada uma reunião com representantes do Ministério do Planejamento. Para Kozima, há uma sinalização do governo de que essa reunião realmente pode acontecer nos próximos dias. A categoria é composta por advogados da União, procuradores da Fazenda Nacional, procuradores federais, procuradores do Banco Central e defensores públicos da União.

O presidente da associação informou ainda que a greve tem adesão de cerca de 70% da categoria, o que significa dizer que cerca de 7 mil servidores estão parados em todo o país. Entre as reivindicações dos advogados públicos federais está o cumprimento de acordo com o governo que previa nivelamento salarial com os delegados federais.

Sobre a nota divulgada pela Advocacia-Geral da União de que a greve é abusiva e de que haverá corte de ponto dos servidores paralisados, Kozima afirmou que a paralisação é legal.

“Essa greve está sendo realizada dentro da estrita legalidade, dentro da observância da lei, cumprindo os percentuais mínimos, 30%, observado as notificações prévias. Entendemos que essa greve não é abusiva porque ela tem um motivo muito forte”, afirmou.

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