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Pedida extradição da ex-superintendente da PF em Roraima

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15 de janeiro de 2008, 11h59

Já está no Ministério das Relações Exteriores o pedido de extradição da superintendente da Polícia Federal em Roraima na década de 90, Suely Goerisch. Acusada de malversação de verbas da Polícia Federal, Suely Goerisch foi presa há oito dias pela Interpol em Portugal. Ela teve a prisão preventiva decretada pela Justiça Federal de Roraima e era considerada foragida. A previsão é que a extradição seja concedida no prazo de dez dias.

O caso de Suely Goerisch corre na 2ª Vara da Justiça Federal de Roraima. Na semana passada Humberto Alves de Mendonça, da Divisão de Medidas Compulsórias, da Secretaria Nacional de Justiça do Ministério da Justiça, remeteu fax ao juiz federal Helder Girão Barreto, prestando contas do envio dos documentos de extradição para o Ministério das Relações Exteriores.

As acusações atingiram também o ex-delegado federal Williams Ramos. Ele e Suely foram demitidos da PF em outubro de 1999, acusados de desviar R$ 290 mil, originariamente destinados a convênio entre a PF e a Funai (Fundação Nacional do Índio). A verba seria empregada na Operação Selva Livre, montada para erradicar garimpeiros e terras indígenas de Roraima.

Segundo a denúncia do MPF, os RS$ 290 mil foram aplicados na reforma do prédio da superintendência da PF em Boa Vista. A obra não teve processo licitatório e o edifício era então propriedade do empresário Paulo Barrudada, que após a denúncia teve seu imóvel confiscado pela União. Com informações do portal Folha Web, de Boa Vista (RR).

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