Ação e reação

Promotor mata motoqueiro durante assalto em São Paulo

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6 de janeiro de 2008, 15h54

O promotor de Justiça de São Paulo Pedro Baracat Guimarães Pereira, de 42 anos, matou um motoqueiro a tiros durante assalto no Ibirapuera, zona Sul de São Paulo, por volta das 22h30 deste sábado (5/1).

Pedro Baracat contou à polícia que estava parado no semáforo quando foi abordado pelo motoqueiro, que anunciou o assalto e pediu seu relógio. Segundo ele, para se defender, atirou e abandonou o local com medo de ser atingido. Em seguida, entrou em contato com a polícia e se apresentou ao Deic durante a madrugada. Duas testemunhas que moram na região confirmaram a versão do promotor, informou a Secretaria de Segurança Pública. As informações são da Agência Estado.

O motoqueiro foi identificado como Firmino Barbosa. Com ele, foram encontrados cinco relógios e alguns documentos. A pistola do promotor, a motocicleta e os relógios foram apreendidos.

A polícia ainda está tentando levantar mais informações sobre a ficha criminal do motoqueiro e a ocorrência já foi encaminhada ao procurador geral de Justiça de São Paulo, Rodrigo Pinho.

Outros casos

No dia 30 de dezembro de 2004, o também promotor Thales Ferri Schoedl matou a tiros o jogador de basquete Diego Mendes Modanez,no litoral paulista. Os tiros também atingiram Felipe Siqueira Cunha de Souza, que sobreviveu.

O promotor afirmou que Diego, Felipe e outros rapazes tinham mexido com sua namorada, Mariana Ozores Bartoletti. Sentindo-se acuado, sacou uma pistola e disparou. Os advogados alegam que Schoedl agiu em legítima defesa. Por unanimidade, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) decidiu pelo afastamento de Thales do cargo.

Já o promotor Igor Ferreira da Silva foi condenado a 16 anos e quatro meses de prisão pela morte de sua mulher, Patrícia Aggio Longo, grávida de sete meses, em 1998, em Atibaia, no interior de São Paulo. O caso acabou ganhando notoriedade nacional. Há anos, Igor Ferreira da Silva está foragido.

No dia 7 de outubro do ano passado, o promotor Paulo Wagner Grossi, de 42 anos, atropelou e matou três pessoas de uma mesma família em Araçatuba, interior paulista. Ele atropelou os três com sua picape, no sentido contrário de uma rodovia. A Polícia encontrou uma lata de cerveja dentro do veículo.

[Notícia atualizada em 7 de janeiro, para acréscimo de informações].

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