Novo prazo

CPI dos Grampos é prorrogada por mais 60 dias

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4 de dezembro de 2008, 17h25

O presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), resolveu prorrogar por mais 60 dias a CPI das Escutas Telefônicas Ilegais, chamada também de CPI dos Grampos. O pedido foi feito pelo presidente e relator da comissão, deputados Marcelo Itagiba (PMDB-RJ) e Nelson Pellegrino (PT-BA). A CPI acabaria na sexta-feira (5/12).

A justificativa para a nova prorrogação foi a de que precisam confirmar o número de escutas telefônicas no Brasil e terminar o relatório dos trabalhos. Há dois meses, a CPI teve seu prazo estendido. Segundo Pellegrino, os parlamentares ainda podem reconvocar o ex-diretor-geral da Abin, Paulo Lacerda, para prestar esclarecimentos.

Lacerda está afastado da Abin desde o início de setembro, depois da divulgação do grampo de uma conversa telefônica entre o presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) pela revista Veja. Depois que apontaram a participação de agentes da Agência na Operação Satiagraha, da Polícia Federal — instituição que Lacerda dirigiu —, ele acabou afastado definitivamente.

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