Proposta de aumento

Gilmar Mendes diz que reajuste em salário no STF não é excessivo

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28 de agosto de 2008, 12h23

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, defendeu nesta quinta-feira (28/8) o reajuste salarial para os ministros. O projeto que tramita na Câmara dos Deputados prevê o aumento do salário dos ministros do Supremo de R$ 24,5 mil para R$ 25,7 mil. Para Gilmar Mendes, a remuneração está “longe de ser excessiva” por conta da responsabilidade exigida pelo cargo. A informação é da Agência Brasil.

“Esperamos que seja votado. Há uma expectativa da magistratura em geral de que haja essa revisão”, considerou o presidente da Corte.

Ao defender o reajuste, Gilmar Mendes afirmou que “há uma diferença mínima” entre o que ganha um juiz e um ministro do Supremo.

O presidente do STF disse, ainda, que é a favor da isonomia de salários entre os ministros da Corte com o de deputados e senadores. Para ele, a medida pode redundar no fim das gratificações que parlamentares ganham.

“Tanto melhor que tenhamos subsídios claros, porque encerramos todos aqueles atalhos, aquilo que se chamava de gratificações e penduricalhos. Sou favorável que haja transparência nessa relação e que haja remuneração digna para os parlamentares”, comentou.

O projeto aguarda votação na Câmara. Na reunião de líderes, nesta quarta-feira (27/8), alguns deputados defenderam a isonomia entre os dois Poderes. Se aprovado, o proposta será ainda analisada pelo Senado.

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