Garantia de prerrogativa

Defesa de pai e madrasta de Isabella quer apoio da OAB

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22 de abril de 2008, 16h48

Os advogados do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, indiciados por homicídio doloso com três agravantes (motivo fútil, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima), vão pedir que a Comissão de Prerrogativas da OAB de São Paulo acompanhe as investigações da morte da menina Isabella, de 5 anos.

Isabella foi asfixiada e jogada do sexto andar do apartamento do pai e da madrasta, na zona norte de São Paulo, no dia 29 de março. O casal alega inocência e diz que o crime foi cometido por uma terceira pessoa — assaltante ou desafeto.

Os advogados do casal estiveram reunidos, nesta terça-feira (22/4), com a presidência da Comissão de Direitos e Prerrogativas da OAB paulista. Os termos da petição serão parecidos com a Representação levada à Corregedoria da Polícia de São Paulo. De acordo com os advogados Ricardo Martins e Rogério Neres, no interrogatório feito na sexta-feira (18/4), a autoridade policial fez menção a laudos que não constavam do inquérito e que a defesa não teve acesso. Um deles é o que mostra o motivo da morte da criança. Segundo a defesa do casal, o documento ainda não faz parte do inquérito.

Ricardo Martins e Rogério Neres também reclamam que a Polícia concentra as investigações apenas no casal, em vez de estudar outras possibilidades.

Na OAB paulista, a intenção dos advogados é a de fazer valer as garantias do processo e as prerrogativas da defesa, como a de ter acesso a todo o conteúdo do inquérito. Anexo a essa petição, estará a Representação protocolada na Corregedoria.

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