Batida na Polícia

Justiça quebra sigilo bancário do padre Júlio Lancellotti

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29 de outubro de 2007, 19h07

Foi determinada a quebra do sigilo bancário do padre Júlio Lancelloti. O padre afirma que há anos é extorquido por um ex-interno da Febem que, por sua vez, acusa o padre de manter relacionamento homossexual com ele. A informação foi divulgada pela Agência Estado.

O pedido de quebra de sigilo foi feito pela Polícia Civil e aceito pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. A Polícia fez o pedido após a prisão do ex-interno da antiga Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor (Febem) Anderson Marcos Batista, da mulher dele, Conceição Eleutério, e de Evandro dos Santos Guimarães. Os três são suspeitos de extorquir o padre nos três últimos anos. Outro acusado de envolvimento no crime, Everson dos Santos Guimarães, irmão de Evandro, está detido desde setembro.

Em depoimento à polícia, o ex-interno Batista disse que recebeu entre R$ 600 mil e R$ 700 mil do padre. Segundo o interno, o padre dava o dinheiro espontaneamente porque os dois mantinham um relacionamento sexual.

O ex-interno da Febem disse ainda ter ido com o padre a uma agência bancária do Santander/Banespa no Tatuapé, zona leste da capital paulista, para sacar R$ 40 mil, em outubro ou novembro de 2006. Também afirma ter comprado carros e uma televisão com o dinheiro que recebeu.

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