Operação Metástase

Acusados de fraudar licitações na Funasa são presos pela PF

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25 de outubro de 2007, 12h42

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (25/10) a Operação Metástase. Pelo menos 250 policiais cumprem 30 mandados de prisão e 46 mandados de busca e apreensão contra acusados de fraudar licitações da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), em Roraima. Segundo a PF, as fraudes teriam causado prejuízos de R$ 34 milhões aos cofres públicos.

A investigação foi iniciada há 18 meses. De acordo com a apuração, as fraudes eram focadas nas licitações de serviços de transporte em táxi aéreo, contratação de obras de engenharia e aquisição de medicamentos.

Entre os presos estão o coordenador da Funasa em Boa Vista, Ramiro Teixeira, o empresário Zacarias Castelo Branco e os proprietários da empresa de táxi aéreo Meta, que presta serviços à fundação, Francisco Assunção Mesquita e Rogério Mesquita.

Os mandados foram expedidos pelo juiz Helder Girão Barreto, da 1ª Vara da Justiça Federal em Roraima. Os presos serão conduzidos à Superintendência da Polícia Federal em Boa Vista, onde serão ouvidos, e, após, conduzidos para a cadeia pública na mesma cidade. Eles devem reponder pelos crimes de fraude em licitações, formação de quadrilha ou bando, peculato, corrupção ativa e passiva, crime contra a ordem econômica e tributária e lavagem de dinheiro.

A sede da Funasa em Roraima foi fechada e todos os funcionários foram dispensados por agentes da Polícia Federal. Estão sendo apreendidos computadores, documentos, notas fiscais e tudo que possa estar relacionado à suposta emissão de notas frias e a licitações fraudulentas.

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