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Estado capta R$ 240 mil na venda de bens de traficantes

25 de outubro de 2007, 23h01

Por Redação ConJur

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O primeiro leilão de bens de traficantes feito pelo governo de São Paulo arrecadou R$ 240 mil — ágio de 79% em relação à soma dos lances iniciais dos 57 lotes vendidos. O dinheiro será revertido para ações de prevenção e combate ao tráfico de drogas. O estado de SP fica com 60% do valor e o governo federal com o restante.

O leilão aconteceu, na manhã de quinta-feira (25/10), e reuniu cerca de 300 pessoas no auditório da Sodré Santoro, em Guarulhos.

Entre as motos, veículos e sucatas leiloadas, os destaques foram para as picapes Ford F250 — vendida por R$ 42 mil (ágio de 50%) — e Silverado (ano 1997) — por R$ 29,5 mil (ágio de 111%).

“O estado já localizou outros 200 veículos que serão utilizados nos leilões que serão realizados em 2008. Agora que já criamos uma sistemática para viabilizar o leilão, pretendemos realizar eventos como este a cada quatro meses”, explica o presidente da Comissão Estadual Antidrogas e chefe de gabinete da Secretaria da Justiça, Guilherme Bueno de Camargo.

O comprador não precisa se preocupar com o fato de o dono anterior ser um traficante. A União aplica o perdimento do bem quando o traficante é condenado definitivamente. O veículo ou moto só é colocado à venda após uma inspeção do Detran, que libera toda a documentação.