Suspeita de terrorismo

Acusados de planejar explosão em Corte da Espanha são julgados

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16 de outubro de 2007, 16h20

Um grupo de 30 pessoas começou a ser julgado, no final da tarde de segunda-feira (15/10), na Espanha. O grupo é acusado de ter planejado explodir o prédio de uma Corte em que correm processos contra terroristas. A maioria dos acusados é da Argélia. As informações são do site Findlaw.

Acusado como chefe do grupo, Abderrahmane Tahiri, que usa o nome de Mohamed Achraf, foi extraditado da Suíça em abril de 2005. Segundo o Juizado de Instrução espanhol, ele teria planejado pilotar um caminhão, com 500 quilos de explosivos, na Corte Nacional, no centro de Madri. De acordo com a acusação, “o grupo, descoberto em novembro de 2003, defende a Guerra Santa ou Jihad, e assim queria botar a Espanha no escopo dessas ações terroristas”. O juiz Fernando Grande-Marlaska, que analisa o caso, afirma que o plano era matar mil pessoas, a maioria magistrados e promotores.

Assim, foi pedida uma pena de 46 anos de cadeia para os 30 acusados. As primeiras análises do caso foram feitas pela maior estrela do Judiciário espanhol: o juiz Baltasar Garzon, famoso por ter pedido a extradição do ex-ditador chileno Augusto Pinochet. Garzon afirma que o grupo está por trás, também, dos ataques que mataram 191 pessoas em Madri.

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