Pena de morte

Suprema Corte nega uso de DNA na defesa de condenado à morte

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27 de novembro de 2007, 17h02

A Suprema Corte dos EUA decidiu não permitir que um condenado à morte tente provar a sua inocência pelo uso de exame de DNA. As informações são do site Findlaw.

Thomas Arthur, hoje com 65 anos, foi condenado à morte pelo assassinato de Troy Wicker, no estado do Alabama, em 1982. Sua execução foi marcada para o próximo dia 6 de dezembro, mas espera-se que ela seja postergada, porque será levada a cabo pelo uso de injeção intravenosa, um método que vem sendo posto em xeque nos EUA.

A esposa do assassinado, Judy Wicker, foi a testemunha-chave na condenação de Arthur. Ela disse ter pago US $ 10 mil a ele, para que matasse seu marido a tiros, enquanto ele dormia. Mas, levada a julgamento, Judy Wicker apresentou outra versão par o crime: disse que um ladrão invadiu sua casa, estuprou-a, bateu-lhe até que ficasse inconsciente e depois matou seu marido.

Em abril passado os advogados de Thomas Arthur entraram com ação contra o estado do Alabama, alegando que seu cliente estava tendo cerceado o direito de defesa, já que não lhe foi permitido o uso de exame de DNA.

O Décimo Primeiro Circuito de Apelações dos EUA, em Atlanta, confirmou decisão de primeira instância, que negou ao acusado o uso do exame de DNA em sua defesa. Como último recurso, os advogados de Arthur apelaram à Suprema Corte, cinco dias antes de o Estado do Alabama ter marcado sua execução para dezembro próximo.

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