A presidente da OAB de Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul, Eliz Paulina Saldanha Rodrigues Jará, 40 anos, foi ameaçada de morte. A ameaça foi feita por meio de um bilhete deixado em cima da mesa de sua casa. Em uma folha de papel estava escrito: “Amanhã você morre”.
O “recado” foi encontrado pela família na madrugada desta quinta-feira (1º/11). Quando Eliz chegou em casa, por volta de 1h30, o imóvel estava com o portão e a porta principal abertos.
Na porta não havia sinais de arrombamentos. Segundo a PM, ela foi aberta com uma chave que a advogada deixa em cima de um saco utilizado para musculação. Do interior da casa foi levado um notebook, uma pulseira de ouro, a chave de um carro, uma mochila escolar e uma máquina fotográfica digital. O closet dela e gavetas com documentos foram vasculhados.
De acordo com a PM, a presidente da OAB suspeita que os autores conheçam os hábitos da casa, pois sabiam onde estava a chave da porta principal. A advogada é suplente de um vereador da cidade. Um policial militar ficou responsável pela segurança dela até o início desta manhã.
Comentários de leitores
1 comentário
MPMG (Promotor de Justiça de 1ª. Instância)
Bom, são cerca de 50 Promotores de Justiça ameaçados por ano só em MG, mas a nobre OAB, mais preocupada com a re-reeleição do Lula do que com a Justiça, divulga amiúde a tese (verdadeira) que cadeia não recupera, mas, ao invés de tentar modificar a estrutura das cadeias, prega abertamente a tese de "MENOS CADEIA PARA TODOS"; todavia, se um integrante da OAB é ameaçado, vira escândalo, mas um escândalo sem resultado prático algum, porque a lei é a mesma para todos e, no caso, se o sujeito que ameaçou a advogada for preso, a repressão será "severa", pois levaremos o autor das ameaças direto ao JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL, onde ele terá de pagar uma (ou duas) cesta básica... Depois, por vingança, o autor pode até vir a matar a advogada e, aí, o prejuízo é irreparável. Mas tem mais: o sujeito, se for preso e condenado por homicidido triplamente qualificado, terá uma pena de uns 16 anos, e sairá em pouco mais de 06 anos da cadeia,por que tem de voltar ao convívio social, que é seu direito. Aliás, isto tudo se o assassino não fugir, porque o processo do júri pode levar uns 4, 6, 8 anos, e o gloriosos Min. Marco Aurélio já asseverou que o homicida tem o direito de fugir, e que não pode a Justiça decretar-lhe a prisão por isso. Falem agora, advogados e escritores de livros que defendam a tese de "cadeia para niguém" (direito penal mínimo),mas falem na OAB de PONTA PORÃ, se tiverem coragem de mostrar suas caras deslavadas.
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