Remédio próprio

Idosa inglesa é condenada por plantar maconha para curar doenças

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7 de março de 2007, 14h45

A cidadã britânica Patrícia Tabram, de 68 anos, foi condenada nesta quarta-feira (7/3) por plantar e consumir maconha em sua residência na cidade de Humshaugh, na Inglaterra. A vovó cannabis, como é chamada pela imprensa inglesa, encabeça uma campanha pelo uso medicinal da planta.

Depois do júri demorar 15 minutos para decidir, a juíza Bárbara Forrester, da Corte de Carlisle Crown, condenou Traban pelo plantio de Cannabis Sativa. A vovó de dois netos escapou da prisão. Ela foi obrigada a fazer 250 horas de serviço comunitário e o pagar de 1 mil libras (cerca de R$ 4 mil).

Segundo a Procuradoria, o uso medicinal da planta não dá a permissão legal para a posse e o cultivo da droga.

Antes do veredicto, a sala teve que ser evacuada por duas horas. A vovó tinha perdido uma trouxinha de maconha, que seria usada como evidência. Tabram, que não nega o uso, encontrou a erva em seu bolso depois.

“Eu sou velha, estou cansada e desapontada”, declarou Tabram. Ela disse que usa maconha para tratar da depressão e de problemas reumáticos causados depois de um acidente de carro. Afirmou ainda que se sente como qualquer avó e queria ser “tratada como a rainha”.

Em abril de 2005, a Polícia do condado de Northumbria encontrou quatro plantas da erva em sua casa. Em um outro julgamento do mesmo ano, o juiz David Hodson se recusou a puni-la com prisão para não torná-la um mártir.

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