Prisão em Guantánamo

Detidos em Guantánamo começam a ser julgados em cortes marciais

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7 de março de 2007, 17h31

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos divulgou, nesta quarta-feira (7/3), que 14 dos maiores “inimigos de combate” detidos na Base Naval de Guantánamo, em Cuba, começarão a ser julgados por cortes marciais. A presença de jornalistas está proibida. Segundo Bryan Whitman, porta-voz do Pentágono, o julgamento será a portas-fechadas “por motivos de segurança nacional”.

Pela terceira vez, esta semana, advogados dos detidos na Base Naval de Guantánamo, em Cuba, ajuizaram petição na Suprema Corte americana. Eles pediram que a mais alta corte dos Estados Unidos colocasse em xeque as acusações de terrorismo que pesam contra os 390 detidos no local atualmente.

A prisão da base naval de Guantánamo, a 144 quilômetros de Miami, foi criada em 11 de janeiro de 2002. Para lá foram enviados os prisioneiros capturados pelas forças dos Estados Unidos que invadiram o Afeganistão logo após os atentados contra as torres gêmeas de Nova York, em 11 de setembro de 2001.

Outros suspeitos de terrorismo também foram enviados para a prisão.

Desde sua inauguração, já passaram pela ilha 775 prisioneiros, classificados como “inimigos combatentes”, sem acusação, processo ou julgamento. Entre os presos, 17 eram menores de 18 anos. Hoje, há presos de 35 diferentes países, mas nenhum americano.

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