Paralisação baiana

Polícia Federal mantém greve mesmo com Operação Navalha

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17 de maio de 2007, 18h31

Cerca de 420 policiais federais, na Bahia, continuam com a greve da categoria. E ela deverá permanecer por tempo indeterminado. Os policiais protestam pelo não-cumprimento de um acordo trabalhista firmado, ano passado, entre a categoria e o governo federal. Apenas 30% do efetivo é mantido para a fiscalização em portos e aeroportos do estado, atendimento de plantão e serviços de custódia de presos. O movimento conta com a participação de agentes, peritos, delegados e papiloscopistas.

Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Federais na Bahia, João Carlos Sobral Martins, a greve da categoria não foi suspensa nem mesmo para a realização da Operação Navalha que acontece nesta quinta-feira (17/6) em todo o Brasil. “Continuamos firmes em nosso movimento”, diz o presidente.

Estão suspensas as investigações, operações policiais, expedição de passaportes e de certidão de antecedentes criminais. Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Estado da Bahia, João Sobral, não está prevista, no momento, nenhuma operação-padrão da categoria em portos e aeroportos.

Os agentes federais de todo o Brasil já estão em estado de greve desde o dia 15 de fevereiro. O motivo alegado é o não cumprimento do acordo assinado no dia 2 de fevereiro de 2006, com o então ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos. O compromisso dizia que haveria um reajuste salarial de 70% dividido em duas parcelas, de 35% cada.

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