Julgamento do Chacal

Terrorista venezuelano será julgado na próxima semana em Paris

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7 de maio de 2007, 0h09

Conhecido como Carlos — o Chacal, o terrorista venezuelano Ilich Ramirez Sanchez deverá ser julgado nas próximas semanas em Paris. Ele é acusado de ter praticado atentados a bomba naquela cidade em 1982 e 1983. As informações são do site Findlaw.

O juiz antiterror, Jean-Louis Bruguiere, o acusa de quatro ataques em território francês, que mataram 12 pessoas e feriram outras 100. Hoje com 57 anos de idade, está na França cumprindo pena de prisão perpétua, condenado pela morte de dois agentes do serviço-secreto francês, em 1975. Chacal foi capturado no Sudão em 1994.

Em ataque promovido num trem Paris-Toulouse em março de 1982, Chacal matou cinco pessoas. Além disso, matou uma pessoa num ataque contra o jornal árabe de Paris chamado Al Watan, em abril de 1982; na estação de trem de Marselha, em dezembro de 1983 e mais duas pessoas num trem de alta-velocidade, no mesmo dia. Ele também é acusado de ter ajudado a seqüestrar um jato francês para Entebbe, em Uganda.

Ele confessou, ainda, ter conduzido um ataque terrorista que matou três pessoas em Viena, na Áustria, em 1975: nesse ataque, contra a sede da Opep, Chacal seqüestrou 11 ministros de países-membros da organização.

Filho de um advogado milionário venezuelano, Chacal se diz “um comunista assumido”. Seus três filhos se chamam Vladimir, Ilich e Lenine. Carlos iniciou cedo no mundo do terrorismo. Aos 24 anos ingressou na Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP) e assassinou em Londres, com um tiro na cara, Joseph Shieff, presidente da Marks & Spencer e vice-presidente da Federação Sionista do Reino Unido e Irlanda.

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