Informação segura

Centro de Processamento de Dados do STF é isolado em cofre

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26 de junho de 2007, 0h00

O Centro de Processamento de Dados do Supremo Tribunal Federal foi isolado em uma sala-cofre. O espaço, com 43 metros quadrados, abriga todos os equipamentos que armazenam os dados do tribunal e do Conselho Nacional de Justiça. Com o investimento em segurança, o STF prepara seu parque tecnológico para a chegada dos processos eletrônicos, cuja tramitação se iniciou na quinta-feira (21/6).

A sala-cofre possui recursos para preservar a integridade física das máquinas. A temperatura é regulada por três aparelhos de ar-condicionado. As paredes são resistentes a tiros, inundações e incêndios. Suporta pelo menos 50 minutos de exposição direta ao fogo. Sensores internos são capazes de detectar qualquer princípio de incêndio.

A parte elétrica é outro grande diferencial do novo ambiente. No breaks e geradores garantem possíveis quedas de energia. O secretário de Tecnologia da Informação do STF, Paulo Pinto, explica que, em condições adversas, a sala-cofre “funciona como uma caixa preta de um avião, mantendo intactas as informações que ficam lá dentro”.

Entre os equipamentos protegidos, estão o computador principal, todos os servidores da rede e uma fitoteca robotizada, que vai guardar o acervo da TV e da rádio Justiça. A capacidade total de armazenamento de dados no Supremo é de 200 terabytes. Como parte do processo de segurança, a entrada é restrita a poucos técnicos, que devem utilizar senha e passar por verificação biométrica. O ambiente é monitorado por circuito de TV.

A licitação para aquisição da sala-cofre foi realizada em 2006. A instalação levou mais de três meses. “O Supremo transformou-se em um centro de excelência em Tecnologia da Informação”, conclui Paulo Pinto.

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