Volta ao batente

Carreira Alvim é mantido no cargo de desembargador

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16 de junho de 2007, 9h18

Em sessão na quinta-feira (14/6), o Tribunal Regional Federal da 2ª Região, do Rio, decidiu por 9 votos a 8 não afastar do cargo o desembargador José Eduardo Carreira Alvim, preso na Operação Hurricane em 12 de abril. Ele foi denunciado no Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção – venda de sentenças para a máfia dos caça-níqueis — e formação de quadrilha. A reportagem é do jornalista Marcelo Auler, do jornal O Estado de S. Paulo.

Carreira Alvim estava de férias até sexta-feira (15/6). Ainda não se sabe se retornará ao trabalho na segunda-feira, pois nem o desembargador nem seu advogado, Luiz Guilherme Vieira, foram encontrados. Mas alguns colegas prometem não participar de reuniões presididas por ele. Outro desembargador preso na Hurricane, José Ricardo Regueira, está de férias até o fim do mês e, por isso, não foi objeto da deliberação de quinta-feira.

A decisão de levar o caso a plenário foi tomada pelo presidente do TRF-2, Joaquim Antônio Castro Aguiar. Ele dizia que não pretendia analisar a situação dos colegas pois o Conselho Nacional de Justiça tomaria as medidas necessárias.

Acreditava-se que o CNJ afastaria, na terça-feira, os desembargadores do Rio, o ministro Paulo Medina, do Superior Tribunal de Justiça, e o juiz trabalhista de Campinas Ernesto da Luz Pinto Dória até o fim do processo criminal aberto contra eles após a Hurricane. Mas o CNJ, em reunião secreta, optou por estender o prazo de defesa prévia dos acusados até terça-feira (19/6).

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