Xeque-mate

PF deflagra operação contra acusados de promover jogos ilegais

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4 de junho de 2007, 14h16

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta segunda-feira (4/6) a Operação Xeque-mate, resultado de dois inquéritos policiais que foram conduzidos pela Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Fazendários da Superintendência Regional da Polícia Federal em Mato Grosso do Sul. A ação tem como objetivo cumprir mandados de busca e apreensão e de prisão contra suspeitos de envolvimento em crimes como contrabando, corrupção e jogos ilegais.

De acordo com a PF, com a participação de 600 policiais federais, os mandados são cumpridos nos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Rondônia e Minas Gerais. Os agentes informaram que durante as investigações surgiram “alvos” comuns nos dois inquéritos e suas ações coincidiam em supostos atos criminosos de grupos ligados ao uso e distribuição de máquinas de caça-níqueis.

O primeiro inquérito policial investigava prática de contrabando e descaminho de componentes eletrônicos para a utilização em máquinas caça-níqueis. O segundo inquérito policial visava apurar a corrupção de policiais civis e seu possível envolvimento com tráfico de drogas no estado de Mato Grosso do Sul.

Nas investigações, de acordo com a Polícia Federal, constatou-se que sete policiais civis de Três Lagoas praticaram crime de corrupção passiva (cobrança e recebimento de “propinas” de criminosos) e estariam envolvidos no comércio ilegal de armas de fogo.

Os investigadores acompanharam ainda a ação de supostos estelionatários, de uma quadrilha que seria especializada no furto e desmanche de caminhonetes, além da ação de grupos que exploram o jogo de azar por meio de máquinas caça-níqueis na região de Três Lagoas e no interior do estado de São Paulo.

Os acusados, ainda de acordo com a PF, pagavam propina aos policiais civis para continuarem agindo impunemente na região. O nome da operação se dá em alusão ao combate da exploração ilegal de jogos de azar no Brasil.

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