Guerra ao terror

Parlamento inglês reclama rigor no combate ao terrorismo

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31 de julho de 2007, 14h07

O governo britânico falhou por não ter feito aprovar leis anti-terrorismo que permitissem que suspeitos de terrorismo permanecessem presos pelo tempo necessário para serem investigados adequadamente. Por falta de tal lei, supostos terroristas estariam sendo liberados pela polícia precipitadamente. As informações constam de relatório elaborado pelo Comitê de Direitos Humanos do parlamento inglês e divulgado em Londres nesta segunda-feira (30/7. As informações são do site Findlaw.

O relatório recomenda que o novo primeiro-ministro Gordon Brown seja “mais sóbrio e menos alarmista”, no combate ao terror, do que seu antecessor Tony Blair. Mesmo assim, pede que o governo endureça com os suspeitos “mantendo-os mais tempo atrás das grades do que atualmente”.

Pela lei, suspeitos de terrorismo presos na Grã-Bretanha ficam na prisão por até 28 dias. Este é o tempo que a polícia dispõe para aprofundar as investigações. Gordon Brown respondeu que estuda ampliar esse tempo.

O informe aplaude a recente decisão do Privy Council, órgão que reúne conselheiros do chefe de Estado, que determinou o uso de grampos legais como prova nas Cortes.

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