Dados da PF serão disponibilizados para juízes do Rio
27 de julho de 2007, 17h01
A Justiça do Rio de Janeiro também terá acesso aos dados do Sistema Nacional de Informações Criminais (Sinic), da Polícia Federal. O convênio foi assinado, nesta sexta-feira (27/7), pelo presidente do Tribunal de Justiça do estado, desembargador José Carlos Schmidt Murta Ribeiro, e o diretor técnico científico da PF, Geraldo Bertolo.
O Sinic já está disponível em outros estados, como Goiás. Por meio dele, é possível que os juízes tenham acesso a ficha criminal e informações relativas à condenação. Além disso, os juízes poderão inserir no sistema, por meio de uma senha, a própria sentença, complementando o banco de dados.
Para o presidente do tribunal, com a tecnologia disponível, será possível acessar, de forma quase instantânea, um conjunto de informações, que agilizará o trabalho do Judiciário. Ele reconheceu que a Justiça fica com receio em relação à tecnologia, mas acredita ser necessário usar esses meios para combater a criminalidade no país.
Segundo o representante da Polícia Federal, com o sistema integrado de informações, um estado não perderá tempo investigando e procurando alguém que já está preso em outro estado. O acordo terá duração de cinco anos e, posteriormente, poderá ser prorrogado por mais cinco. Atualmente, são 2,5 milhões de pessoas cadastradas no banco de dados da PF.
Encontrou um erro? Avise nossa equipe!