Fundamento favorável

Justiça do Chile impede extradição de Fujimori para o Peru

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11 de julho de 2007, 19h27

O ex-presidente peruano, Alberto Fujimori, obteve uma vitória judicial nesta quarta-feira (11/7). O juiz Orlando Alvarez rejeitou a sua extradição para o Peru ao avaliar que em nenhum dos 12 crimes do qual foi acusado não se podia comprovar a sua participação. A informação é de agências de notícias internacionais.

A decisão deve ser ratificada ainda pela Segunda Sala Penal da Corte Suprema de Justiça, integrada por cinco magistrados. O Peru já avisou que recorrerá da sentença e insistirá na extradição.

O político nipo-peruano é acusado pelo desaparecimento de pessoas, homicídio qualificado, lesões graves, traição à pátria, peculato, má utilização de dinheiro público e corrupção ativa de funcionários.

Enquanto não se resolve o caso, que deve ser decidido no final do ano, Fujimori continuará em prisão domiciliar, que cumpre há um mês em uma luxuosa mansão em Santiago.

“Estamos satisfeitos. Sempre confiamos nos tribunais de justiça de nosso país, quando vamos mal e quando vamos bem”, declarou o advogado de Fujimori, Gabriel Zaliasnik.

Fujimori governou o Peru entre 1990 e 2000, quando foi destituído do cargo em meio a um escândalo de corrupção e se refugiou no Japão porque possui a cidadania japonesa. Ele quer se candidatar a Senador pelo Japão.

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