O Ministério Público Federal, no Distrito Federal, quer a anulação de todos os atos referentes ao III Exame da Ordem de 2006. E ainda: o recolhimento de todas as carteiras entregues aos candidatos aprovados nesse Exame. Para tanto, ajuizou Ação Civil Pública.
A suspeita é de que três candidatos fraudaram a prova, além de o pai de outro fazer parte da comissão organizadora do Exame, situação que o impedira de compor a comissão. O MPF pede, liminarmente, a suspensão imediata das inscrições dos candidatos Elisângela de Sousa Balsanelli, Sábatha Machado Borges de Lima, Washington Luiz Borges e Leonardo Henkes Thompson Flores, além do recolhimento de suas carteiras da OAB, caso já tenham sido entregues.
Também foram verificados procedimentos inadequados na aplicação e correção das provas que comprometeram a isonomia do concurso, segundo o Ministério Público Federal. Por isso, outra solicitação do MPF é a de que nova prova seja marcada, sem custo adicional. A ação foi protocolada na 9ª Vara Federal do Distrito Federal.
Processo 2007.34.00.024059-1
Comentários de leitores
4 comentários
Meire (Estudante de Direito - Tributária)
Perfeita a atuação do MPF. Somente uma ressalva: entendo que não devem ser cassadas todas as carteiras ,mas somente daqueles que fraudaram o exame, porque não é justo fazer com que os candidatos que passaram, certamente à custa de muito empenho, tenham que se sujeitar a novos exames por força da desonestidade alheia...
não (Advogado Autônomo)
TODO TIPO DE CONTROLE/CONCURSO É SUSPEITO E CORRUPTIVEL. O EXAME DA ORDEM É UMA IDIOTICE.´É TUDO RESERVA DE MERCADO, FORMULAS DE DOMINAÇÃO. QUEM TEM QUE JULGAR O PROFISSIONAL É O MERCADO/CLIENTES. A OAB TEM É QUE FISCALIZAR A CONDULTA DE SEUS ASSOCIADOS.
morja (Advogado Autônomo)
Começa a cair a credito da OAB nos exames? Que esses exames voltem para o mesmo ser aplicado pelas universidades, onde os alunos estudaram, quando feito lá nunca se ouviu falar em ato fraudulento. E lá era aplicado dentro do que era ensinado em seus currículos.
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