Xeque-Mate

Justiça dá liberdade aos últimos sete presos na Xeque-Mate

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2 de julho de 2007, 19h58

Os últimos setes investigados pela Operação Xeque-Mate que ainda estavam presos devem ser soltos em breve. A Justiça Federal de Mato Grosso do Sul determinou, nesta segunda-feira (2/7), a liberdade de todos. Entre eles, está o ex-deputado estadual Nilton Cezar Servo.

A liberdade foi concedida pelo juiz Dalton Igor Kita Conrado, da 5ª Vara Criminal da Justiça Federal de Mato Grosso do Sul. Também devem ser soltos os empresários Ari Silas Portugal e José Eduardo Abdulahad, o médico Hércules Mandetta Neto, o tenente-coronel Marmo Marcelino Vieira de Arruda, o major Sérgio Roberto de Carvalho e o inspetor da Polícia Civil Edmo Medina Marquetti.

A Operação Xeque-Mate foi deflagrada em 4 de junho, pela Polícia Federal, com o objetivo de desmembrar uma quadrilha envolvida na chamada máfia dos caça-níqueis. No dia 18, o Ministério Público Federal denunciou 27 acusados. Entre eles, o irmão mais velho do presidente Lula, Genival Inácio da Silva, o Vavá, e o compadre do presidente, Dario Morelli Filho.

Vavá, denunciado por tráfico de influência e exploração de prestígio, pode ter seu processo desmembrado e remetido à Justiça de São Paulo. O relatório da Polícia Federal sobre a Operação Xeque-Mate aponta que Vavá tentava “vender facilidades” dentro do governo, usando o nome de Lula, em troca de dinheiro. Mas a PF ressalta que o nome de Lula era usado à sua revelia.

Morelli foi denunciado por formação de quadrilha, exploração do jogo de azar, contrabando, falsidade ideológica e sonegação fiscal. O compadre do presidente é listado como sócio do chefe da máfia dos caça-níqueis, Nilton Servo, na exploração de máquinas caça-níqueis em Ilha Bela, São Paulo.

De acordo com a assessoria de imprensa da Justiça Federal, em agosto começam os depoimentos dos acusados.

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