Cerco aos ilegais

Autoridades deportam imigrantes ilegais na Califórnia

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25 de janeiro de 2007, 11h47

Embora o presidente George W. Bush tenha feito referências simpáticas aos imigrantes em seu discurso sobre o “Estado da Nação” nesta quarta-feira (24/1), no Congresso dos Estados Unidos, no dia-a-dia a vida continua dura para os estrangeiros que tentam entrar nos Estados Unidos por baixo do pano ou por cima da cerca.

O Ministério Público Federal de Los Angeles coordena aquela que é tida como a maior operação anti-imigração ilegal dos Estados Unidos. Centenas de imigrantes ilegais presos na semana passada já começaram a ser deportados. Um prazo recorde, segundo o site Findlaw.

Desde 17 de janeiro passado, 761 pessoas foram presas em cinco condados da Califórnia. Destas, 450 já foram devolvidas para seus países de origem. Alguns permanecem nos EUA para encarar processos criminais.

É o caso, por exemplo, de Erik Omar Galindo-Vazquez, um mexicano preso numa batida no condado de Orange. Acusado de já ter sido expulso do país mas ter retornado aos EUA, corre o risco de pegar 20 anos de cadeia. “Esses casos têm de ter punição exemplar porque são o pior do pior”, avalia Jim Hayes, diretor do ICE, órgão que controla a imigração em Los Angeles .

Desde maio do ano passado 13.191 imigrantes foram presos em todo território dos EUA e estima-se que outros 6 mil ilegais, já com ordens de captura, sejam presos nos próximos meses. Um grupo de 3 mil presos serão libertados de cadeias estaduais e mandados de volta para seus países.

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