Cratera no metrô

Defensoria discute indenização às vítimas da cratera em SP

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22 de janeiro de 2007, 16h35

A Defensoria Pública de São Paulo se reúne, nesta segunda-feira (22/1), com o consórcio Linha Amarela e com a seguradora das obras de expansão do Metrô paulista para definir as diretrizes gerais para o pagamento das indenizações às famílias e comerciantes desalojados. Após a reunião, os integrantes da Defensoria terão encontro com as vítimas da cratera aberta no dia 12 de janeiro.

Na última quarta-feira (17/1), a Defensoria atendeu 28 casos relacionados ao desabamento nas obras do Metrô. Ao todo, foram 76 pessoas, de 26 famílias e dois comércios da região, além de três proprietários de imóveis alugados. Na semana passada, a Defensoria também atendeu familiares de uma vítima fatal e moradores de uma das ruas próximas à cratera, que não foi interditada.

Em todos os casos, a Defensoria está prestando orientação jurídica e intermediando um possível acordo com o consórcio de construtoras e seguradora da Linha Amarela do Metrô.

O acidente

O acidente nas obras da linha 4 do Metrô de São Paulo ocorreu na sexta-feira (12/1). O solo do canteiro de obras cedeu e levou junto um pedaço da rua Capri. Na cratera aberta de cerca de 80 metros de diâmetro, caíram ao menos três caminhões e um microônibus. Casas ao redor tiveram de ser esvaziadas e algumas já foram demolidas. A informação oficial é de que seis pessoas morreram.

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