Parlamentares americanos acusados de crimes perdem pensões
13 de janeiro de 2007, 18h33
Agora, nos Estados Unidos, membros do Congresso acusados de cometer “crimes sérios” perderão suas pensões. A vitória para advogados de vítimas de agentes públicos nos EUA foi definida por 87 votos a 0 no Senado norte-americano nesta sexta-feira (9/01). Segundo o site Findlaw, muitos desses acusados, mesmo condenados, vinham recebendo vencimentos de mais de US$ 100 mil por ano.
A medida só foi aprovada por intenso lobby do partido democrata, que recentemente tomou conta da maioria do Senado. “Quem traiu o povo em seu cargo não pode ter pensões gordas”, disse o autor da emenda, o senador democrata John Kerry. Segundo ele, pelo menos 20 ex-senadores acusados de crimes vinham recebendo pensões, algumas superiores a US$ 125 mil ao ano.
Os políticos que perdiam esses vencimentos eram, por lei, tão-somente aqueles acusados de traição ou espionagem. A lei aprovada na sexta-feira estendeu isso a crimes de perjúrio, conspiração contra os EUA e corrupção.
A medida foi em parte inspirada em caso registrado em 2006, quando o político republicano Randy Duke Cunningham foi acusado de receber propina e condenado a 8 anos de cadeia.
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