Torres gêmeas

Justiça alemã julga acusado de apoiar ataques às torres gêmeas

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9 de janeiro de 2007, 10h11

Começou em Hamburgo, na Alemanha, nesta segunda-feira, o julgamento de um marroquino acusado de ter sido uma peça-chave na ajuda aos terroristas que promoveram ataques contra as Torres Gêmeas, em 11 de setembro de 2001 Mounir el Motassadeq, um amigo dos três pilotos suicidas, poderá receber 15 anos de cadeia.

Segundo o juiz Carsten Beckmann, os argumentos finais da sentença serão divulgados nesta terça-feira. As informações são do site Findlaw.

Em novembro, uma corte federal de apelações determinou que os juízes de Hamburgo haviam erroneamente inocentado Motassadeq, em 2005, de envolvimento nos ataques. Nesta oportunidade, o marroquino foi condenado a 7 anos de prisão por ter pertencido ao grupo terrorista.

A corte de apelações acusou Motassadeq de ter sido um “acessório” para o assassinato de 246 passageiros e tripulantes em quatro aviões empregados na onda de ataques, e determinou que uma nova sentença fosse estipulada.

Motassadeq foi treinado num campo da Al Qaeda no Afeganistão. Ele era amigo próximo dos pilotos Mohamed Atta, Marwan al-Shehhi e Ziad Jarrah quando eles viveram e estudaram em Hamburgo. A corte de apelações sustenta que Motassadeq transferiu dinheiro, ajudou os terroristas a simular a condição de estudantes e ainda lhes pagou os aluguéis enquanto moraram na Alemanha.

Em 2003 Motassadeq havia sido condenado há 15 anos, mas a sentença foi reformada por falta de evidências do crime. O caso foi retomado após o surgimento da testemunha Ramzi Binalshibh, elo de ligação entre o grupo de Hamburgo e a Al Qaeda.

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