Taxistas do islã

Táxi que recusa passageiro por motivo religioso será punido

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5 de janeiro de 2007, 15h32

O Aeroporto Internacional de Saint Paul, em Minneapolis, propôs , incluindo suspensão de licença, para motoristas de táxi muçulmanos que têm se recusado a transportar pessoas que estejam bebendo, carregando bebidas alcoólicas ou mesmo cães-guia. A recusa está baseada em preceitos religiosos do islã.

Segundo o site Findlaw, a Comissão Metropolitana do aeroporto foi instada a promover audiências públicas no sentido de se aprovar a suspensão dos motoristas que se neguem a transportar pessoas por outras razões que não as de segurança.

A proposta é que os motoristas, face à primeira acusação, tenham a carteira suspensa por 30 dias e, na segunda, esse prazo vá para dois anos de gancho. “Nossa expectativa é que se você vai ser motorista de táxi num aeroporto internacional, deve fornecer seu serviço para todos aqueles que o demandem”, disse o porta-voz da Comissão Metropolitana, Patrick Horgan.

Bert Mckasy, responsável pelo setor de transportes do aeroporto, disse que a questão proposta pelos muçulmanos é que botar em seus taxis álcool ou cães, mesmo que sejam cães-guia de cegos, “viola credos religiosos” . A cada mês, cerca de 100 pessoas recebem um “não” de motoristas muçulmanos, alegando tais condições.

Três quartos dos 900 motoristas de taxi do aeroporto são somalis muçulmanos. Ano passado, os motoristas do aeroporto receberam “fatwas”, éditos islâmicos, da capela islâmica de Minnesota, pelas quais se proibia motoristas islâmicos de carregar passageiros com álcool porque isso “compreenderia cooperar com o pecado, de acordo com o Islã”.

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