Prova do crime

Americanos levantam provas contra ex-presidente da Nicarágua

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1 de janeiro de 2007, 6h01

Agentes federais confiscaram em Miami, na Flórida, US$ 700 mil em certificados de depósitos levados ao país pelo ex-presidente da Nicarágua, Arnoldo Aleman. Os certificados seriam a prova material das acusações de desvio de verbas feitas contra o ex-presidente. As informações são do site Findlaw.

O confisco foi feito pelas autoridade alfandegárias dos Estados Unidos, a U.S. Immigration and Customs Enforcement. Aleman foi acusado, em 2003, de lavagem de dinheiro e de mascarar operações financeiras ilegais. Ele sempre negou que esse dinheiro fosse fruto de roubo durante o período em que ocupou a presidência, de 1997 a 2001.

Os CDs com os certificados de depósitos estão em nome de Aleman, seus filhos e sua mulher.

Em setembro de 2002, segundo a acusação, sua mulher Maria Fernanda Flores de Aleman voou a Miami e transferiu os valores para membros da família residentes na Flórida. O ex-presidente diz que o dinheiro é legal, decorrente da venda de gado e café, de propriedade de sua família.

Aleman está em liberdade provisória. Ele disse que vai apelar da decisão do juiz norte-americano Federico Moreno, que determinou o arresto do dinheiro, confiscado no U.S. Treasury Forfeiture Fund.

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