Mente célere

Desembargadora gaúcha julgou 6 mil processos no ano passado

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23 de fevereiro de 2007, 23h01

A presidente da 13ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, desembargadora Lúcia de Castro Boller, foi a recordista em julgamentos no ano de 2006. Segundo Relatório Estatístico de 2006, elaborado pelo tribunal, ela julgou mais de seis mil processos no ano passado, marca jamais alcançada por um único magistrado gaúcho.

A Câmara presidida pela desembargadora também foi a mais ágil. Bateu a marca de 22.970 processos decididos em 57 sessões. Ela é composta pelos desembargadores Breno Pereira da Costa Vasconcelos, Carlos Alberto Etcheverry, Ângela Terezinha de Oliveira Brito e Sérgio Luiz Grassi Beck.

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Na Justiça paulista

Enquanto os gaúchos comemoram o recorde pela produtividade, os paulistas continuam recebendo uma enxurrada de reclamações. Isso porque, o tribunal paulista manteve o seu baixo ritmo de crescimento. O número de processos em andamento, na primeira instância, cresceu em mais de um milhão. Passou de 14.807.087, em 2005, para 15.995.916 em 2006.

Na segunda instância, há mais de 600 mil recursos em andamento. É o que se conclui do Comunicado 68/07, da Corregedoria-Geral da Justiça.

Enquanto cerca de 5,6 milhões de novos casos foram distribuídos aos juízes de primeira instância, eles conseguiram produzir pouco mais de 3,3 milhões de sentenças. Ou seja, o percentual de sentenças de primeiro grau corresponde a cerca de 61% do número de novos feitos que entrou na Justiça. Os outros 39% vão se somar aos que aguardam sentença.

Os números mostram que cada um dos 1.742 magistrados decidiu quase dois mil casos em 2006. Enquanto uma só desembargadora julgou 6.261 no Rio Grande

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