Miss Brasil perdida

Médico é preso por ameaçar prefeito por causa de Miss sumida

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3 de fevereiro de 2007, 23h02

O juiz João Marcos Buch, da 2ª Vara Criminal da Comarca de Joinville (SC), decretou a prisão preventiva do médico Paulo Eduardo de Paiva Venturelli. Ele é acusado de fazer ameaças ao prefeito de Joinville, Marcos Tebaldi.

O médico já está preso desde quarta-feira (31/01) em uma clínica particular. Segundo a Procuradoria do Município, Venturelli telefonou na segunda-feira (29/01) para o prefeito em “tom agressivo, impositivo e apelativo”. Cobrava informações sobre o desaparecimento da ex-Miss Brasil Taíza Thomsen, eleita em 2002. Taíza mora na Europa e está desaparecida desde setembro do ano passado.

Os procuradores informaram que o médico proferiu uma série de ofensas, insinuações e acusações contra Tebaldi. Seu comportamento, segundo o pedido, “apresenta alterações psico-patológicas compatíveis com transtorno delirante com sintomas psicóticos paranóides, caracterizados por delírios persecutórios de controle e auto-referentes”.

O juiz decidiu novamente pela prisão do médico em custódia cautelar. “Isso porque os motivos e hipóteses elencados na decisão que decretou a preventiva voltaram a existir, sendo possível que o réu venha a levar a efeito as ameaças e coações invectivadas.”

O caso

No mesmo dia da ligação, Tebaldi distribuiu uma nota oficial sobre o desaparecimento da ex-Miss. Negava qualquer relacionamento com a jovem. Taíza não é vista desde setembro de 2006.

O prefeito prometeu processar um jornal da cidade por ter publicado uma entrevista com a mãe de Taíza. Ela revela que recebeu um telefonema da mulher de Tebaldi perguntando sobre o suposto envolvimento dele com a ex-Miss. Segundo a nota, o prefeito considera a entrevista como um ataque descabido e mentiroso sobre sua honra. A Polícia Federal foi notificada do desaparecimento da ex-Miss no dia 25 de janeiro.

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