Escola de juízes

Rulli Junior é eleito diretor da Escola Paulista da Magistratura

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20 de dezembro de 2007, 13h08

O Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo escolheu na quarta-feira (19/12) os novos diretores da Escola Paulista da Magistratura. O desembargador Antonio Rulli Junior foi o escolhido para dirigir a EPM no biênio 2008/2009. A Chapa 1, encabeçada por Rulli, venceu as chapas dos desembargadores Celso Limongi e Renato Nalini.

Na disputa entre as três chapas, Rulli ficou teve 14 votos. Nalini tyeve seis e Limongi, cinco votos. Para vice-diretor foi eleito o desembargador Pedro Gagliardi. A escola terá como conselheiros os desembargadores Walter Guilherme, José Raul Gavião, Armando Toledo, Oscarlino Moeller, Antonio Malheiros, Carlos Travain e o juiz José Antonio de Paula Santos.

Antonio Rulli quer marcar sua gestão com a adaptação da EPM com as resoluções da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam). O novo diretor da EPM pretende ampliar os cursos de pós-graduação voltados para melhoria da prestação jurisdicional, além do aumento do número de cursos abertos à comunidade.

Rulli vai substituir o desembargador Marcus Vinicius Andrade, eleito em 21 de dezembro de 2005, para o biênio 2006-2007. Naquela eleição, Antonio Rulli foi escolhido vice-diretor.

Escola Paulista da Magistratura foi criada pela Resolução nº 24/88, durante sessão do Órgão Especial de 23 de novembro de 1988. A iniciativa, conforme enuncia o artigo 1º da referida Resolução, foi a criação de um órgão no Tribunal de Justiça capaz de atender os requisitos previstos no artigo 93, inciso II, letra c, e IV, da Constituição Federal.

Entre os requisitos estão os de organizar cursos de preparação à carreira de juiz, de iniciação funcional para novos magistrados, de extensão e atualização, de altos estudos, seminários, simpósios, painéis e outras atividades destinadas ao aprimoramento da magistratura.

O primeiro diretor da EPM foi o desembargador Alberto Weiss de Andrade, que ganhou a tarefa de implantar a Escola. Depois de Weiss de Andrade, outros oito desembargadores estiveram à frente da Escola: Nereu César de Moraes, Yussef Cahali, Nigro Conceição, Márcio Martins Bonilha, Cezar Peluso, Hélio Quaglia Barbosa, Carlos Augusto Guimarães e Souza Júnior e Marcus Andrade.

Dois ex-diretores da Escola, Cezar Peluso e Quaglia Barbosa, saíram da magistratura paulista para se tornarem ministros. O primeiro é ministro do Supremo Tribunal Federal; o segundo, do Superior Tribunal de Justiça.

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