Contabilidade da fé

Senador quer quebrar sigilo contábil de igrejas nos EUA

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11 de dezembro de 2007, 15h54

As igrejas evangélicas dos Estados Unidos estão obrigadas a abrir suas contas para averiguação dos senadores daquele país. Esta é a questão que está em debate nos EUA, depois que duas das maiores igrejas evangélicas que mantêm programas na TV — as chamadas igrejas eletrônicas — concordaram, este final de semana, em abrir suas contas, e assim se defender da alegação do senado de que “gastam suntuosamente” o dinheiro obtido da fé. Mas outras quatro igrejas pretnedem ir aos tribunais na defesa do seu sigilo contábil. As informações são do site Findlaw.

A iniciativa de investigar o também chamado “tele-evangelismo” partiu do senador de Iowa, Chuck Grassley. Ele quer que as seis maiores igrejas evangélicas dos EUA revelem os salários de seus ministros, os gastos com jatinhos, com mansões, para checar se a isenção de impostos oferecida pelo governo a tais igrejas está sendo “moralmente respeitada”.

Por enquanto bateram no gabinete do senador apenas documentos do pastor Kennethe Gloria Copeland, do Texas, e da bispa Joyce Meyer. Mas duas mega organizações da Geórgia, dos pastores Creflo Dollar e Eddie Long resolveram ir na contramaré: montaram uma rede de consulta a advogados de todos os EUA, na tentativa de provar que as garantias constitucionais dadas às igrejas proíbem que o Senado as investigue dessa forma. Sustentam que não há lei nos Estados Unidos que obrigue as igrejas de abrirem o o seu sigilo contábil.

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