Medida de segurança

Secretaria de Saúde decide manter interdição de Champinha

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1 de dezembro de 2007, 21h30

O jovem Roberto Aparecido Alves Cardoso, o champinha, continuará internado na Unidade Experimental de Saúde da Vila Maria, na Zona Norte, onde está mantido desde maio. Ele é um dos envolvidos na morte de Liana Friedenbach e Felipe Caffé, em Juquitiba, na Grande São Paulo. Os crimes aconteceram em 2003. A interdição de Champinha não tem prazo determinado.

A decisão é da Secretaria Estadual de Saúde, que assumirá a unidade a partir de segunda-feira (3/12). A mudança já foi publicada no diário oficial do estado. A secretaria passará a ser responsável pela internação e tratamento de Champinha, enquanto a Secretaria de Administração Penitenciária cuidará da segurança do local. A informação é do portal de notícias G1.

Na quarta-feira (28/11), a Justiça de São Paulo determinou a interdição de Champinha, após considerá-lo incapaz. Na prática, a interdição significa que o jovem não poderá fazer atos civis, como casar ou abrir contas em bancos, e terá que ser mantido em contenção em clínicas psiquiátricas.

Desde maio deste ano, quando foi recapturado após uma fuga, Champinha está na Unidade Experimental de Saúde da Vila Maria. Na ocasião, o juiz Trazíbolo José Ferreira da Silva, da Vara de Execuções da Infância e Juventude de São Paulo, negou o pedido do Governo do estado para enviar Champinha para a Casa de Custódia de Taubaté, a 130 km de São Paulo.

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