Guerra do Iraque

Oficial americano é acusado de não exercer autoridade no Iraque

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28 de agosto de 2007, 10h44

A Corte Marcial criada contra o único oficial dos Estados Unidos acusado de crimes de guerra, praticados contra presos do centro de detenção Abu Gharib, no Iraque, revelou na segunda-feira (27/8) as acusações a serem apresentadas em juízo. Segundo o site Findlaw, o tenente-coronel Steven L. Jordan será acusado de “não exercer a sua autoridade” ao ver os detentos serem desnudados, fotografados em poses humilhantes e serem ameaçados por cães de guarda.

A Corte Marcial também o acusará de ter mentido aos investigadores do caso. A defesa de Jordan sustenta que, entre as funções que deveria exercer, não constava a de vigiar “soldados que por treinamento devem assumir o código de honra no trato com prisioneiros”.

Jordan, de 51 anos, era o responsável pela prisão quando, na noite de 24 de novembro de 2003, uma patrulha invadiu uma cela, supostamente em busca de indícios de tráfico de explosivos dentro do centro correcional de Abu Gharib. Segundo informe da Corte Marcial, emitido na segunda-feira (27/8), Jordan pode pegar até 8 anos e meio de cadeia. Ele faz parte dos 12 acusados pelo episódio e será o último ser julgado. Outros 11 militares foram condenados a 10 anos de cadeia.

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