Morte na advocacia

Advogada é assassinada em Vargem Grande, Rio de Janeiro

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25 de agosto de 2007, 12h25

A advogada Miriam Oliveira Teixeira, de 46 anos, candidata a vereadora pelo PFL em 2004 no Rio de Janeiro, foi assassinada com três tiros à queima-roupa na sexta-feira (24/5). O crime aconteceu no estacionamento do Núcleo Ecológico de Trabalho Alternativo Rural (Nectar), na Estrada dos Bandeirantes, em Vargem Grande, zona oeste do Rio.

Ela estava na companhia do namorado, Gianpiero Cacciola, de 57 anos, que foi ferido na virilha e conseguiu fugir, denunciando aos policiais da 16º Delegacia de Policia (Barra) o nome do assassino: O administrador do Nectar, Eulisses Pinheiro da Cruz Filho, de 42 anos. A reportagem é do jornal O Globo.

Segundo investigações preliminares feitas pela equipe do delegado titular da 16º DP, Carlos Augusto Nogueira, o motivo do crime foi dinheiro da venda de imóveis. Eulisses teria se desentendido com Miriam, advogada dele e também do Nectar, por desconfiar dela ao receber R$ 60 mil pela venda de um imóvel.

De acordo com a reportagem, na semana passada, os dois teriam discutido no escritório dela. Na sexta-feira (24/5), encontraram-se no estacionamento do Nectar. Miriam foi retirada do seu carro, sendo atingida nas costas por um tiro de pistola.

Cinco cápsulas foram recolhidas pela perícia no local do crime. Três tiros teriam atingido Miriam: nas costas e nos braços. Testemunhas que ouviram os disparos contaram ter visto Cacciola correr com dificuldade pela Estrada dos Bandeirantes pedindo socorro.

Amigos de Miriam contaram que ela era mãe de uma adolescente, filha de um desembargador do Tribunal de Justiça do Rio, já falecido. Também informaram que ela era dona de uma pousada no Maranhão, onde seria amiga da família Sarney.

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