Corredor da morte

Estado do Texas executa preso número 400 nesta quarta-feira

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22 de agosto de 2007, 15h17

Uma injeção letal causará a morte de Johnny Ray Conner daqui algumas horas, nesta quarta-feira (22/8). No ano de 1998, ele assassinou o dono de uma barraca que vendia alimentos, durante um assalto. Se o Tribunal Supremo não cancelar a sentença de morte, Johnny Ray Conner será o executado número 400 do Texas, desde 1982 — ano que se introduziu a pena de morte no estado.

O corredor da morte no Texas é o mais temido dos Estados Unidos. É neste estado que é consumado 1/3 das mais de mil execuções aplicadas pela Justiça americana, desde que a pena de morte foi reintroduzida em alguns estados do país, no ano de 1976, segundo dados do Centro de Informação da Pena de Morte, em Washington.

O presidente americano, George W. Bush, foi como o governador do Texas um dos mais favoráveis a aplicação da medida: presidiu mais de 152 execuções durante seis anos de mandato. Poucos são os políticos americanos que ousam censurar a pena de morte em público.

O atual governador do Texas, Rick Perry, também não dá o braço a torcer para discordar da medida. A União Européia chegou a pedir que a execução de Johnny Ray Conner fosse cancelada, argumentando que estudos mostram que este tipo de medida não freia a criminalidade.

O departamento de Justiça do Texas oferece informações completas e estatísticas sobre o corredor da morte pelo site www.tdcj.state.tx.us. Nesta página, é possível saber o sexo e origem étnica dos réus, antecedentes criminais e um arquivo com suas últimas palavras antes de morrer.

“Sejam fortes” foi o que disse, momentos antes da execução, Charlie Brooks, em 1982, o primeiro executado. A reportagem é do jornal El País.

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