Conduta suspeita

Grampo ilegal será punido, diz ministro da Justiça

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20 de agosto de 2007, 13h07

O ministro da Justiça, Tarso Genro, disse, nesta segunda-feira (20/8), que qualquer denúncia “concreta” de escuta telefônica ilegal feita pela Polícia Federal será apurada e exemplarmente punida. Reportagem publicada pela revista Veja afirma que pelo menos cinco dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal suspeitam ter seus telefones grampeados.

Num encontro com jornalistas, na sede do Ministério, em Brasília, o ministro declarou que os grampos ilegais são “deturpações que ocorrem e que não comprometem a instituição porque são exemplos cada vez mais raros”. Reiterou que a PF só faz escutas por determinação da Justiça. E garantiu que haverá punição para quem não agir de acordo com a lei. A informação é do portal de notícias G1.

“Qualquer denúncia concreta que qualquer cidadão tenha, não só do Supremo Tribunal Federal, será apurada e exemplarmente punida. A Polícia Federal faz grampos a pedido do Ministério Público e por determinação judicial. Esses são os grampos que a Polícia Federal faz. O resto ela não faz. Se alguém fizer em seu nome é uma afronta à Constituição”, disse.

Denúncia falsa

Genro disse que informou há cerca de um mês e meio ao ministro do STF Marco Aurélio Mello que a denúncia de que ele seria vítima de grampo era falsa. O ministro recebeu e-mails falsos com a informação. Mas, segundo investigação da PF, o caso seria, na verdade, uma vingança pessoal que envolveria um funcionário público exonerado e um delegado. “Eu que informei ao Marco Aurélio há um mês e meio. Mandei investigar e informei a ele”, disse o ministra da Justiça.

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