Apagão aéreo

Controladores de vôo acusados de motim são denunciados

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10 de agosto de 2007, 20h07

O Ministério Público Militar denunciou seis controladores de vôos acusados de integrar o motim que parou o tráfego aéreo brasileiro, em 30 de março deste ano. Cinco controladores militares foram denunciados por motim, e o sexto controlador, civil, por incitamento. Os três supostos líderes do movimento tiveram arquivados os processos contra eles.

Segundo o MPM, o grupo ordenou os demais controladores que suspendessem todas as decolagens. Assim, causaram a maior paralisação das operações aéreas no país.

O Inquérito Policial-Militar já foi enviado para a Justiça Militar. A juíza Zilah Petersen tem 15 dias para aceitar as denúncias. Se isso acontecer, será aberto processo contra os controladores, que passarão a ser réus. Eles poderão cumprir prisão de até oito anos. Se condenados eles serão expulso da Aeronáutica. A pena máxima prevista para o crime de incitação é de seis anos.

Foram denunciados três suboficiais (Luiz Marques, José Tadeu Tavares e Floriano Salles); um primeiro-sargento (Roberto César Pereira); um segundo-sargento (Fábio Lima da Rocha); e o controlador civil Marco Aurélio de Carvalho Espíndola.

No dia 5 de julho, a Aeronáutica determinou a transferência de seis controladores de vôo do centro de controle de tráfego aéreo de Manaus (AM), o Cindacta-4, apontados como “lideranças negativas”.

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