Relatos preciosos

Aéreas querem informações da CIA e FBI sobre atentados nos EUA

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8 de agosto de 2007, 16h33

Companhias de aviação dos Estados Unidos ajuizaram, na noite de terça-feira (7/8), ações contra o FBI, a polícia federal americana, e contra a central de inteligência dos Estados Unidos, a CIA. A intenção é obter relatos de agentes sobre o episódio de 11 de setembro. As empresas querem saber se podem ser consideradas culpadas de má conduta ou se agiram de acordo com regras da aviação comercial em casos de terrorismo e seqüestro de aeronaves. As informações são do site Findlaw.

As duas ações foram ajuizadas na Corte Distrital de Manhattan. As empresas querem autorização do juiz para que possam obter informações dos agentes que trabalharam nos atentados. Esta é uma forma de as companhias produzirem eventuais depoimentos positivos para poderem se defender das ações civis indenizatórias movidas pelas famílias das vítimas dos atentados.

A ação contra a CIA é assinada pelas empresas American Airlines Inc., United Airlines Inc., US Airways Group Inc., Delta Air Lines Inc., Continental Airlines Inc. e The Boeing Company. Querem ter acesso aos agentes da chamada Unidade Osama bin Laden da CIA. Na ação contra o FBI, é pedido o depoimento dos agentes da corporação que trabalhavam em anti-terrorismo. Ou seja: antes dos atentados de 11 de setembro.

O fundo de compensação das vítimas, criado pelo Congresso dos Estados Unidos, já pagou US$ 6 bilhões para 2.880 familiares dos mortos nos atentados e mais de US$ 1 bilhão a 2.680 feridos. Há ainda 41 casos na Corte de Manhattan. Motivo: alguns parentes de vítimas preferiram usar as cortes comuns em vez de aceitar as verbas do fundo de compensação do Congresso.

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