Caso Dorothy

Justiça nega liberdade para acusado de matar Dorothy Stang

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6 de agosto de 2007, 20h18

O Tribunal de Justiça do Pará negou, nesta segunda-feira (6/8), Habeas Corpus para Vitalmiro Bastos de Moura, condenado a 27 anos de prisão pela morte da missionária Dorothy Stang. O advogado do fazendeiro alegou constrangimento ilegal por falta de motivos que justificassem a prisão do réu, que está recolhido desde março de 2005.

Os desembargadores consideraram a prisão de Vitalmiro necessária para manutenção da ordem pública. O réu será submetido a novo julgamento, em 10 de outubro deste ano, ao lado de Rayfran das Neves Sales, pistoleiro também condenado no processo. No primeiro julgamento, os dois tiveram condenação superior a 20 anos e, por isso, terão direito a novo júri. A informação é do portal de notícias G1.

O júri popular, por cinco votos a dois, condenou a 30 anos de prisão o fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o “Bida”, como mandante do assassinato da missionária norte-americana naturalizada brasileira Dorothy Stang. Ele foi considerado culpado por homicídio duplamente qualificado com agravante de a vítima ser idosa (73 anos).

A missionária Dorothy Stang foi morta em 2005. O próximo a ser julgado é o fazendeiro Regivaldo Galvão, o “Taradão”, que está em liberdade, beneficiado por decisão do Supremo Tribunal Federal, enquanto aguarda o julgamento de um recurso em que pede sua exclusão do processo. Os advogados de Galvão alegam que ele foi arrolado no processo por vingança de Amair Feijoli, o “Tato”, com quem teria divergências.

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