Trens parados

Sem acordo, greve dos metroviários em São Paulo vai a julgamento

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2 de agosto de 2007, 19h12

O Sindicato dos Metroviários e a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) não conseguiram acordo para encerrar a greve que paralisou parte dos serviços do Metrô nesta quinta-feira (2/8), em São Paulo. Com isso, o caso agora será analisado pela Justiça do Trabalho. A relatora é a juíza Cátia Lungov.

Na última terça-feira (31/7), o Sindicato dos Metroviários havia se comprometido, durante audiência no Tribunal Regional do Trabalho paulista, de adiar a greve por uma semana e retomar as negociações com o Metrô. Nesta quarta-feira (1º/8), a vice-presidente do TRT-SP, juíza Wilma Nogueira de Araújo Vaz da Silva, ampliou os efeitos de uma liminar solicitada pelo Ministério Público do Trabalho e obrigou a Companhia do Metropolitano de São Paulo e o Sindicato dos Metroviários a manterem 85% do serviço funcionando nos horários de picos em caso de greve.

Caso não mantenham os serviços funcionando nesses percentuais, o Metrô e o Sindicato dos Metroviários também serão punidos com multa diária de R$ 100 mil, revertida em favor do Hospital São Paulo, Hospital das Clínicas e Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.

Durante a audiência desta quinta-feira, o representante do Ministério Público do Trabalho, procurador Sidnei Alves Teixeira, observou que “da leitura dos presentes autos, salta aos olhos que a greve foi exercida de modo abusivo, em total contradição aos termos da Lei 7783/89”.

Processo 20.313.2007.00002.008

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