Estrangeiros no cárcere

Corte da OEA quer saber sobre italianos presos no Brasil

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25 de abril de 2007, 0h01

A Corte Interamericana dos Direitos Humanos da Organização de Estados Americanos (OEA), com sede em Washington, pediu informações sobre os seis italianos detidos no Brasil. Presos desde novembro de 2005, os italianos foram condenados em agosto de 2006 a uma pena que varia de sete a 56 anos de prisão por tráfico internacional de mulheres, lavagem de dinheiro e prostituição.

Mario Russo Frattasi, o advogado do preso Giuseppe Ammirabile, entrou com uma ação na Corte Interamericana da OEA no mês de março do ano passado. Segundo ele, o Brasil violou os direitos humanos dos presos. Ele pediu que o país seja condenado pela falta “das condições mínimas de vida para os presos”.

O advogado conta que os seis italianos vivem em uma cela individual, sem camas e sem uma parte do teto, não podem sair para tomar um banho sol no pátio e que, devido às péssimas condições de higiene, contraíram tuberculose e sarna.

Giuseppe Ammirabile, Paolo Quaranta, Vito Francesco Ferrante, Paolo Balzano, Salvatore Borrelli, e Simone De Rossi foram detidos em São Raimundo Nonato, no Piauí.

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