Afastamento provisório

STJ aceita pedido de licença médica do ministro Paulo Medina

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23 de abril de 2007, 14h51

O presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Raphael de Barros Monteiro Filho, aceitou nesta segunda-feira (23/4) o pedido de licença médica feito pelo ministro Paulo Medina, investigado por suposto envolvimento com a máfia dos caça-níqueis. A licença vai de 20 de abril a 18 de maio. A informação é do Portal Terra.

O ministro Paulo Medina, irmão do advogado Virgílio Medina, preso pela Polícia Federal na Operação Furacão, pediu afastamento na última sexta-feira (20/3). A Polícia Federal coloca Medina no centro do esquema de comercialização de sentenças a favor de bingueiros e bicheiros, no Rio de Janeiro. Medina, segundo a PF e a Procuradoria, pode ter negociado por R$ 1 milhão, por meio de seu irmão Virgílio (que permanece preso), uma liminar concedida por ele em 2006 (e depois cassada pelo STF).

Com essa liminar, foram liberadas 900 máquinas caça-níqueis que haviam sido apreendidas em Niterói (RJ). Na semana passada, Medina pediu afastamento do STJ. Alegou problemas de saúde.

Paulo Medina foi avaliado por dois médicos do STJ que confirmaram a necessidade de tratamento médico. Em 2006, Paulo Medina pediu licença médica por duas vezes.

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