Práticas de gestão

Seminário dá lições de gerenciamento e marketing jurídico

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21 de abril de 2007, 0h01

Como projetar o trabalho de seu escritório num mercado cada vez mais competitivo e gerenciar de forma mais racional o departamento jurídico de grandes empresas. É isso que o seminário Gerenciamento e Marketing: Escritórios de Advocacia e Departamentos Jurídicos, promovido pela ConJur, vai mostrar a advogados e diretores de departamentos jurídicos das empresas.

O evento está marcado para o dia 27 de abril, em São Paulo, com transmissão telepresencial para 240 cidades atendidas pela Rede LFG de Ensino. Quem assistir às palestras estará em conexão com os palestrantes e poderá encaminhar perguntas e comentários.

A mesa de palestrantes pelo administrador legal do laboratório farmacêutico AstraZeneca do Brasil, José Carlos Buechem; os diretores jurídicos da Telefônica, João Paulo Rossi; do Grupo Carrefour, Antonio Alberti Neto; do Grupo Unilever, Luís Carlos Galvão, entre outros.

Galvão é especialista em contratação e remuneração de escritórios de advocacia para atuar no contencioso de grandes empresas. Tanto que já escreveu uma cartilha sobre o assunto, traduzida para inglês e espanhol. “O contratante precisa notar que o que uma empresa pequena precisa é muito diferente do que o usado por uma multinacional. No caso da Unilever, temos instrumentos e normas que tem de ser seguidas à risca, porque já mostraram resultado. Um deles é ter, no mínimo, três escritórios de advocacia, mesmo que atuem na mesma área. O número serve para comparar custo versus benefício”, ensina.

O diretor jurídico do Grupo Carrefour falará sobre técnicas de liderança. Ele afirma que o grupo só chegou ao patamar atual porque grandes líderes trabalharam na empresa. “O líder de um departamento jurídico precisa motivar seus membros fazendo com o grupo seja de altíssima qualidade de esteja apto a atender as exigências de seu cliente”, sustenta.

João Paulo Rossi, diretor jurídico do Grupo Telefônica, explica que o papel do advogado é gerir os riscos e as oportunidades legais da empresa. “As diversas formas de gestão e de enxergar as oportunidades dependem, essencialmente, do conhecimento que o profissional tem sobre o negócio e da sua habilidade para resolver as demandas a que é chamado”, afirma.

“Proteger os interesses dos acionistas, dos investidores e atentar para os direitos dos consumidores deve estar sempre no foco dos advogados. Cada vez mais o alto escalão das empresas ouve o jurídico para direcionar investimentos e tomada de decisões”, garante Rossi.

A compra do Grupo Ipiranga pela Petrobras, a Braskem e o Grupo Ultra, o maior negócio de fusão e aquisição dos últimos tempos no Brasil, por exemplo, contou com a participação de 26 especialistas em Direito Empresarial. Três grandes escritórios foram contratados pelas empresas: Barbosa, Müssnich & Aragão Advogados; Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados; e Motta, Fernandes Rocha Advogados.

E existe a tendência de mais fusões entre empresas. Desde foi criado, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) nunca teve tanto trabalho. Em 2006, os conselheiros receberam, em média, 30 novos casos de fusão e incorporação de empresas para julgar por mês. Em janeiro deste ano, foram protocolados 60 novos casos e, em março, mais 49.

Outras táticas e técnicas de gerenciamento e marketing usadas pelos escritórios que se destacam no mercado e como são administrados os departamentos jurídicos de sucesso serão reveladas no dia 27 de abril, em São Paulo.

O seminário, das 14 às19 horas, acontece na Rede de Ensino LFG, que fica na rua Bela Cintra, 1.149, São Paulo. Inscrições para participação presencial em São Paulo custam R$ 700 a. Para a participação telepresencial, o custo é de R$ 350.

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