Roubo de Identidade

Roubo de identidade é modalidade de crime em ascensão nos EUA

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27 de setembro de 2006, 19h10

O roubo de identidade é uma nova febre no mundo corporativo dos EUA e já é um foco atraente para escritórios de advocacia que lidam com a área criminal.O Departamento de Justiça dos EUA acaba de divulgar um estudo sobre o assunto intitulado .”O trabalho da força-tarefa presidencial no combate ao roubo de identidade”.

Segundo o colunista Eric Sinrod, do site Findlaw, que teve acesso exclusivo ao documento, o dossiê aponta que “roubo de identidade é um crime que atinge pessoas e negócios em todo o tipo de comunidade, de grandes cidades a pequenos vilarejos, e rouba das vítimas as suas liberdades individuais”.

Os coordenadores do estudo foram o procurador-geral da república Alberto R. González e a chefe da Comissão de Negócios Federais, Deborah Platt Majoras, engajados no projeto desde maio de 2006.

Segundo o documento, 17 agências e departamentos federais dos EUA estão empenhados no combate ao roubo de identidade, como por exemplo o Serviço Secreto, o Serviço de Inspeção Postal, e o Birô de Administração de Seguridade Social.

Os resultados dessa investigação apontam que, em 2005, o Departamento. de Justiça acusou formalmente 226 réus de roubo qualificado de identidade. Até julho passado esse número já era de 432 réus.

O FBI diz que ainda investiga 1.587 casos em aberto, prendeu 2.277 acusados até agora e no ano passado deflagrou 662 investigações sobre os casos.

O serviço de inspeção postal, no ano passado, investigou 1.530 casos de roubo de identidade e fez 2.277 prisões, com aberturas de 1.012 inquéritos e 1.294 prisões realizadas só em 2006. Ao todo, 96 operações sobre roubo de identidade se realizaram.

Estima-se agora que 1,3 mil agências dos EUA estejam trabalhando em conjunto para combater esse tipo de crime. Só o FBI, em sua divisão de Crimes Cibernéticos, dispõe de 90 forças-tarefa e mais de 80 grupos dedicados a investigar o tema. Já o Serviço Secreto dos EUA dispõe de 27 forças-tarefa contra crimes financeiros e 24 forças-tarefa contra crimes eletrônicos.

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