Grampos perdidos

Polícia Federal não encontrou grampos no TSE e no STF

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26 de setembro de 2006, 18h55

A Polícia Federal foi até o Tribunal Superior Eleitoral e ao Supremo Tribunal Federal e não encontrou grampos nos telefones dos ministros. No dia 18 de setembro, o diretor-geral do TSE, Athayde Fontoura, concedeu entrevista coletiva para dizer que os telefones dos gabinetes no STF dos ministros Marco Aurélio e Cezar Peluso, presidente e vice do Tribunal Superior Eleitoral, estavam grampeados. O fax do gabinete no TSE do ministro Marcelo Ribeiro também estava grampeado.

O ministro Marco Aurélio enviou ofício à presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Ellen Gracie, e ao procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, para comunicar oficialmente o fato e pedir providências. A Polícia Federal foi acionada e não confirmou que os grampos existem.

A assessoria de imprensa do TSE diz que há a possibilidade de os grampos terem sido retirados depois de encontrados pela empresa que fez a varredura nos telefones. A assessoria do STF confirma que a Polícia Federal fez a investigação e não encontrou as irregularidades. Com a desativação das interceptações, torna-se mais improvável a descoberta dos responsáveis pelos grampos.

A PF garante que não havia sinais de que alguma interceptação telefônica tenha sido feito e retirada recentemente nos telefones dos dois tribunais. A PF ainda criticou a empresa que fez a varredura e anunciou a exist~encia dos grampos, por não ter preservado a área do crime.

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