Operação Grandes Lagos

Dono de frigorífico preso pela PF quer responder em liberdade

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28 de outubro de 2006, 7h00

O empresário Marcos Antonio Pompei, preso durante a Operação Grandes Lagos, da Polícia Federal, entrou com pedido de Habeas Corpus no Supremo Tribunal Federal para se livrar da prisão temporária. Ele é acusado de formação de quadrilha. O mesmo pedido já foi negado pelo Superior Tribunal de Justiça.

Na operação a Polícia Federal recolheu documentos na empresa, um frigorífico de São Paulo, e na casa do empresário. Depois disso, foi decretada sua prisão por um prazo de cinco dias. Quando começaram os inquéritos, a PF solicitou a prorrogação da prisão, solicitação aceita pela Justiça paulista.

A defesa recorreu ao Tribunal Regional Federal da 3ª Região com outro Habeas Corpus, mas não conseguiu a liminar. Em seguida, os advogados entraram com um HC no Superior Tribunal de Justiça, também indeferido. Por isso, o caso foi parar no Supremo.

No julgamento do mérito, solicita a manutenção da liberdade, sob a alegação de a prisão ser desnecessária para a investigação, já que o acusado já foi ouvido pela PF.

A Operação Grandes Lagos foi deflagrada no dia 5 de outubro deste ano. O objetivo foi desmontar um esquema de sonegação que vinha sendo desenvolvido em frigoríficos da região de São José do Rio Preto, interior de São Paulo e que teria causado prejuízo de R$ 1 bilhão ao fisco, resultante da movimentação de R$ 2,2 bilhões. De acordo com a PF, a organização é composta por 159 empresas, distribuídas em cidades de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Bahia, Minas Gerais e Goiás.

HC 89.931

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